Hannah Arendt: a banalidade do mal e os perigos de obedecer sem pensar

Hannah Arendt (2012) um filme de Margarette von Trotta Democracias de mentirinha e ditaduras bem reais ainda atravessam o mundo. Lá fora ainda há milhares de policiais preparados para atirar primeiro e perguntar depois. Milhares de burocratas que fazem seu trabalho mecanicamente, esquecidos que atrás da papelada há vidas de verdade. Vidas que serão afetadas pelo o que carimbam ou deixam de carimbar. Vivemos tempos dum bombardeio de (des)informação tremendo. Manipulação. A propaganda. A velha propaganda, hoje presente em todos os lados. Vivemos tempos em que milhares de pessoas, ao invés de refletir e pensar por si mesmas, limitam-se a seguir o rebanho. Um rebanho que não tem consciência que o é. O rebanho repete o que diz a repórter sensacionalista, achando simplesmente que alguém conseguiu finalmente expressar o que eram suas próprias ideias. Idéias próprias? Tem certeza? Como é que elas foram lá parar? Ah, assistindo o mesmo jornal, todas as noites, entre um novela e outra